A lua está linda...
Ela veio como um beijo,
me despertar daquele sonho lindo
onde ainda te tinha,
cochilando em meus braços...
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
terça-feira, 28 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Titulo ?
Sentado ali naquele canto,
Ouvia um disco antigo de rock
E lia um alguns poemas de um ídolo.
Mas seus ouvidos só ouviam aquela voz amada dizendo adeus,
e os olhos só lembravam do olhar amado
inundado em raiva.
E os gritos da guitarra distorcida
solavam constantemente
tentando ocupar-lhe a mente e afastá-lo do sofrimento,
mas nem a violência dos versos do hospício
o tiravam daquela loucura diária.
Ouvia um disco antigo de rock
E lia um alguns poemas de um ídolo.
Mas seus ouvidos só ouviam aquela voz amada dizendo adeus,
e os olhos só lembravam do olhar amado
inundado em raiva.
E os gritos da guitarra distorcida
solavam constantemente
tentando ocupar-lhe a mente e afastá-lo do sofrimento,
mas nem a violência dos versos do hospício
o tiravam daquela loucura diária.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Carta ao Noel
É meu poeta, tu já partiste, levando sua fita amarela contigo, há muitos e muitos anos... antes mesmo de eu sequer pensar em nascer, mas seus legados atravessaram os anos(e atravessarão os séculos) e chegaram até mim.
Com você estou aprendendo a caminhar com minhas próprias pernas, pensar com minhas próprias idéias e escrever com meus próprios versos... ainda que leve muitos tombos, diariamente.
Hoje o seu samba se une à filosofia para me auxiliar a viver indiferente àqueles que me condenam, falando sempre mal do meu nome, e não me importar com os que dizem que a sociedade é minha inimiga.
Venho te trazer notícias, mestre... sinto te informar que a malandragem foi roubada pelos nossos inimigos há anos. Lá na Vila, hoje em dia, há muitos cadeados no portão, assim como no Estácio, Salgueiro, Mangueira, Oswaldo Cruz e Matriz. E no resto do país. Aquela Revolução do Seu Gegê que te parecia uma incógnita escolheu uma roupa nova, que é usada até hoje: o paletó de jornal caro do populismo. E ainda tem os três apitos que mais ouço que, infelizmente, são os da PM.
Entretanto, ainda há samba (nem que apenas em fevereiro ou março), ainda há Perrots apaixonados, violões, barracões e muitas conversas de botequim, que levam escondidas nos bolsos a velha ginga das navalhas. É, meu camarada, por incrível que pareça ainda há esperanças...
Essa esperança é o motor de uma luta que se faz gingando aqui e ali contra aquela aristocracia que ainda tem dinheiro, mas continua não comprando alegria, essa alegria que tenta roubar de nós...
Bom, companheiro, mestre, ídolo e parceiro, por enquanto é isso... te trago mais notícias nos acordes ou linhas do próximo boteco de esquina.
Cordiais saudações,
Yan.
Com você estou aprendendo a caminhar com minhas próprias pernas, pensar com minhas próprias idéias e escrever com meus próprios versos... ainda que leve muitos tombos, diariamente.
Hoje o seu samba se une à filosofia para me auxiliar a viver indiferente àqueles que me condenam, falando sempre mal do meu nome, e não me importar com os que dizem que a sociedade é minha inimiga.
Venho te trazer notícias, mestre... sinto te informar que a malandragem foi roubada pelos nossos inimigos há anos. Lá na Vila, hoje em dia, há muitos cadeados no portão, assim como no Estácio, Salgueiro, Mangueira, Oswaldo Cruz e Matriz. E no resto do país. Aquela Revolução do Seu Gegê que te parecia uma incógnita escolheu uma roupa nova, que é usada até hoje: o paletó de jornal caro do populismo. E ainda tem os três apitos que mais ouço que, infelizmente, são os da PM.
Entretanto, ainda há samba (nem que apenas em fevereiro ou março), ainda há Perrots apaixonados, violões, barracões e muitas conversas de botequim, que levam escondidas nos bolsos a velha ginga das navalhas. É, meu camarada, por incrível que pareça ainda há esperanças...
Essa esperança é o motor de uma luta que se faz gingando aqui e ali contra aquela aristocracia que ainda tem dinheiro, mas continua não comprando alegria, essa alegria que tenta roubar de nós...
Bom, companheiro, mestre, ídolo e parceiro, por enquanto é isso... te trago mais notícias nos acordes ou linhas do próximo boteco de esquina.
Cordiais saudações,
Yan.
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