domingo, 28 de dezembro de 2008

Por um mundo melhor .

Hoje durante o almoço estava falando sobre o tempo no reveillon com meu pai (¬¬’) e me liguei que já havia algumas horas que eu estava acordado e não tinha nem ao menos uma vez olhado para a janela. Isso me fez começar a refletir em como minha vida e há de grande parte da população tem sido sedentária. Muitas pessoas passam o dia inteiro dentro de um escritório em frente uma tela de computador, com uma janela ao lado, mas nem vêm à luz do sol. Procuram na internet imagens de paisagens bonitas, mas nem sabem como é a paisagem ao seu redor. Esse problema de sedentarismo influi também no problema de saúde pública, como a causa da obesidade e da falta de coordenação motora, ocorridos devido à carência da pratica de exercícios físicos.

Tudo bem que muitas pessoas, em seus empregos não têm essa escolha, não tem como olhar o céu, fazer exercícios físicos, etc. Porém, há uma série de medidas que poderiam ser tomadas, que com elas as pessoas estariam, indiretamente fazendo exercícios físicos, cuidando de sua saúde e até talvez cuidando da saúde no planeta. Essas medidas podem ser variadas, como: Trocar carros por bicicletas, elevadores por escada, acordar 1 hora mais cedo e dar uma corrida no quarteirão antes de ir trabalhar, não fumar, levar um pouco de trabalho pra casa (se possível) e revezar o trabalho com um tempinho pros filhos e muitas outras medidas que não me vêm a mente agora.

Se todas as pessoas fizessem essas coisas, ou pelo menos parte delas te garanto que o mundo melhoraria em muitos aspectos, diminuiria a taxa de obesidade, aumentaria a expectativa de vida, diminuiria a liberação de gases poluentes, diminuiria o número de adolescentes rebeldes que cometem crimes, devido a falta de atenção dos pais, e muitos outros problemas em nossa sociedade.

Então peço a todos que lerem esse texto que sempre que possível tentem ajudar nosso planeta a se tornar um mundo melhor, sem sedentarismo e com menos problemas .

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Saudades

Saudades->do ant. soedade, soidade, suidade <>
s. f.,
lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir; pesar pela ausência de alguém que nos é querido; nostalgia

A definição de saudade no meu ponto de vista transcende a idéia de um sentimento. É na realidade como um parasita que te consome, mas ao mesmo tempo se for finita pode ser bastante útil, pois com o seu fim se dá inicio a um sentimento total de paz, harmonia, amor e felicidade.
Porém a saudade pode gerar sentimentos ruins, mesmo que momentâneos, como ciúmes, tristeza, depressão, etc.
Saudade é bom e ruim ao mesmo tempo , pode tanto fortalecer um relacionamento como corrompe-lo por completo, mas pelo menos pelo o que eu vi em minha curta experiência de vida a segunda opção só acontece quando não existe um sentimento verdadeiro , ou talvez até exista, porém não é forte o bastante para ultrapassar as pedras do caminho.
E é por isso que eu e meu amor ultrapassaremos essa fase, e ‘quando a chuva passa , quando o tempo abrir, abra a janela e veja: eu sou o Sol ‘.Quando você voltar estaremos juntos, pra sempre. Porque eu te amo , o suficiente para me matar de saudades, passar o tempo que for só, e me manter fiel, e sem ao menos pensar na possibilidade de fazer diferente, por que sem você “não há paz, não há beleza , é só tristeza que não sai de mim , não sai.” E agora repito uma frase que eu li para todos que lerem este texto : “Não feche os braços para uma grande dificuldade, pois o maior homem do mundo morreu de braços abertos !” Nunca deixem motivo nenhum afasta-los de quem você ama, nunca deixe ninguém impedi-lo de demonstrar o que sente porque uma vida sem amor é uma vida sem sentido, que é melhor não ser vivida para ser consumida.
Júlia te amo, e estou a te esperar, pelo tempo que for para poder um dia ver o seu olhar e dizer que pra sempre vou te amar.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Arrependimento

Olá amigos, primeiramente peço desculpas pela grande lacuna de 3 meses de ausência , é que assim como eu havia temido no artigo inicial a preguiça me venceu mais uma vez e não postei durante esse tempo .

Muita coisa mudou nesse tempo mais não vem ao caso agora. Meu artigo de reestréia trata sobre um assunto que muitos já passaram ou ainda vão passar: a perda de um ente querido. Ontem ás 17h40min meu avô veio a falecer. Não sei direito muito sobre o quadro clinico dele mais sei que a 6meses e 1semana ele teve um derrame, eu acho, e entrou em coma e sofreu muito, seu caso não tinha mais volta, só dependia dele e seu espírito materialista, parto aqui da minha visão espírita, e quem for contra ou não gostar de ler sobre esta visão peço que pare de ler agora, voltando, só dependia dele para ir para um lugar melhor. Todos na família sabiam disso, e sabem ainda, que foi melhor pra ele, mais mesmo assim é muito difícil.

Devido a problemas entre ele e minha mãe, sua filha, que não vem ao caso agora, eu nunca tive muito contato com ele, e nem eu nem ele tentamos uma aproximação, como me arrependo disso hoje em dia, e por esse motivo muitos podem achar que eu não sofreria tanto, mas eu vejo isso como mais um motivo para “dor”, embora eu saiba que foi o melhor pra ele, que agora ele vai se redimir de seus erros e ter a chance de ser perdoado, eu me sinto meio culpado por não ter nunca tentado uma aproximação. Mais sei que essa oportunidade um dia virá em nosso reencontro no plano espiritual. Eu acabei de chegar do enterro dele, minhas tias estavam muito tristes e não paravam de chorar, eu como espírita e anti-materialista estava tentando manter uma posição de porto seguro, tentando transmitir conforto e calma a elas, embora estivesse visível que eu estava muito triste e cansado, mas o que eu não transparecia era o verdadeiro motivo da minha tristeza, obvio que estava triste pela morte de meu avô, mas grande parte de minha tristeza era causada pelo arrependimento de não ter mantido contato com ele. Durante o velório me revezava entre preces, ao pé do caixão, abraços, tentando acalmar os familiares e buscando um pouco de calma nos mesmos, e lagrimas comprimidas em um canto só. Durante o interro estava tudo indo calmamente, na medida do possível, até que me dei conta que minha mãe não parava de chorar emocionantemente não apenas pela morte de meu avô e por arrependimento das brigas do passado, mas sim porque ao lado do tumulo do Seu Gutenberg estava os túmulos de minha avó, e principalmente, meu irmão mais novo, Yago Gabriel Souza de Oliveira, que eu não havia chegado a conhecer, pois durante os três meses que passou na terra ele estava na CTI e eu com apenas quatro anos não podia vê-lo. Aquilo foi como um soco no estomago, estava ali perante meus olhos uma caixinha com os ossos de meu irmão, eu como espírita deveria saber que aquilo não era meu irmão e assim os restos do corpinho dele, que o espírito dele não estava ali, estava com outros espíritos desencarnados olhando por nós e nos guiando para o caminho certo, mas na hora eu não consegui diferenciar e pensar nisso , assim como minha mãe , que precisava tanto de mim naquela hora, eu não consegui mais fica ali, eu sai e fiquei pensando e chorando. Na hora pensei naquilo como se fosse o primeiro encontro entre nós dois, mas é obvio que não é, nós somos grandes amigos no plano espiritual e eu devo ter envergonhado-o com uma atitude tão materialista. Arrependo-me de tais erros, e peço a Deus que ilumine meus avós e meu irmão, que ajude meu avô a encontrar o caminho certo para junto ao pai e que deixou este plano para a vida eterna e que lá ele poça ser muito feliz, redimir-se de seus erros, perdoar quem o magoou e olhar por nós esperando o dia de nosso reencontro .