Pés
Mãos
Olhos
Mamilos
Irmãos
Mães
Testículos
Filhos
Choques
Pais
Fumaça
Companheiros
Línguas
Camaradas
Orelhas
Vidas.
Mataram tudo e empilharam em valas comuns...
Mataram tudo e jogaram no mar...
Mataram tudo e saíram imunes,
por enquanto....
Mataram tudo...
Mas não mataram as idéias,
Não mataram a coragem,
Não mataram os sonhos...
Não matarão a Juventude!
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
segunda-feira, 28 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Caminhada ao Luar.
Caminhando pela noite,
Observava a lua,
grande e bela,
porém, tímida e virgem...
Se escondia por trás dos babados
de seu longo vestido de nuvens escuras.
Pensei no que você falou,
Pensei no seu medo, e senti-o também...
Senti um medo estranho, novo pra mim,
diferente porém parecido com o seu...
Senti um medo estranho,
que apertou meu peito com força
e o encheu de nuvens brancas...
Senti medo de repetir os erros do passado,
de te prender a mim e fazer seus olhos chorarem,
fazer jorrar lágrimas de sereno,
como as que caiam do céu
e revelavam uma lua cheia e despudorada...
Senti medo de ser quem eu fui
e não virar quem eu sou....
Sendo, depois, o que fui, antes.
Com os ombros molhados,
de orvalho e de tristeza,
resolvi voltar pra casa...
Abri a porta com cuidado pra não acordar ninguém
e, na ponta dos pés, corri pro meu quarto,
fugindo do escuro e da solidão...
Ao esvaziar o bolso vi o chocolate
com o qual você me presenteara mais cedo... E então,
como num sorriso que surge de repente,
forçando as bochechas a se abrirem rapidamente,
as nuvens sumiram de meu peito.
E percebi que a noite tinha luar...
E que luar... A maior lua que eu já tinha visto,
uma lua grande e bela,
nem puta nem virgem...
sensata, apaixonada, calada, alegre, independente, perfeita...
O nosso luar.
Percebia que a noite tinha luar,
e nós devíamos aproveitar esse momento,
sem temer as tempestades que ainda nem se formaram,
ou o calor que pode surgir depois do amanhecer.
Observava a lua,
grande e bela,
porém, tímida e virgem...
Se escondia por trás dos babados
de seu longo vestido de nuvens escuras.
Pensei no que você falou,
Pensei no seu medo, e senti-o também...
Senti um medo estranho, novo pra mim,
diferente porém parecido com o seu...
Senti um medo estranho,
que apertou meu peito com força
e o encheu de nuvens brancas...
Senti medo de repetir os erros do passado,
de te prender a mim e fazer seus olhos chorarem,
fazer jorrar lágrimas de sereno,
como as que caiam do céu
e revelavam uma lua cheia e despudorada...
Senti medo de ser quem eu fui
e não virar quem eu sou....
Sendo, depois, o que fui, antes.
Com os ombros molhados,
de orvalho e de tristeza,
resolvi voltar pra casa...
Abri a porta com cuidado pra não acordar ninguém
e, na ponta dos pés, corri pro meu quarto,
fugindo do escuro e da solidão...
Ao esvaziar o bolso vi o chocolate
com o qual você me presenteara mais cedo... E então,
como num sorriso que surge de repente,
forçando as bochechas a se abrirem rapidamente,
as nuvens sumiram de meu peito.
E percebi que a noite tinha luar...
E que luar... A maior lua que eu já tinha visto,
uma lua grande e bela,
nem puta nem virgem...
sensata, apaixonada, calada, alegre, independente, perfeita...
O nosso luar.
Percebia que a noite tinha luar,
e nós devíamos aproveitar esse momento,
sem temer as tempestades que ainda nem se formaram,
ou o calor que pode surgir depois do amanhecer.
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