Hoje encontrei uma velha conhecida na rua,
alguém que não via a muito tempo...
Esbarrei, por acaso, com minha Esperança...
Fui cumprimentando-a com um sorriso,
quando ela de repente,
avançou, com um canivete
e roçou-o em minha barriga.
Depois saiu correndo,
Com celular e documentos...
Levando no bolso meus preconceitos
e com todo o resto
minhas esperanças.
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
sexta-feira, 25 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
Vagarosamente
Do lado de fora,
a chuva cai vagarosamente
como se sentisse preguiça
de molhar o chão do pátio...
Do lado de dentro
ele também faz movimentos vagarosos
formando formas com o pincel,
dando vida a tinta,
cuidadosamente...
Entre uma mão e outra ele senta na rede...
Escreve alguns versos num guardanapo...
Sente o cheiro do incenso...
Reflete...
Questiona...
Se questiona,
porque seus discursos sempre tão cheios de ideologia,
seu Pensamento voltado ao próximo,
pensamento que tem começado a se refletir vagarosamente na tinta
e nos atos...
Mas raramente reflete nos versos...
Se questiona porque sua inspiração poética,
continua tão egoísta...
Porque sua cabeça que tenta ser tão mais aberta,
insisti em bolar versos tão egocêntricos...
Onde lembra e maximiza seus problemas,
tão irrisórios perto dos outros 6 bilhões...
Lágrimas caem de seu rosto,
mergulhado na fumaça
e ele mais uma vez desabafa
em seu divã de papel...
Enquanto isso a chuva continua a cair,
Preguiçosamente...
a chuva cai vagarosamente
como se sentisse preguiça
de molhar o chão do pátio...
Do lado de dentro
ele também faz movimentos vagarosos
formando formas com o pincel,
dando vida a tinta,
cuidadosamente...
Entre uma mão e outra ele senta na rede...
Escreve alguns versos num guardanapo...
Sente o cheiro do incenso...
Reflete...
Questiona...
Se questiona,
porque seus discursos sempre tão cheios de ideologia,
seu Pensamento voltado ao próximo,
pensamento que tem começado a se refletir vagarosamente na tinta
e nos atos...
Mas raramente reflete nos versos...
Se questiona porque sua inspiração poética,
continua tão egoísta...
Porque sua cabeça que tenta ser tão mais aberta,
insisti em bolar versos tão egocêntricos...
Onde lembra e maximiza seus problemas,
tão irrisórios perto dos outros 6 bilhões...
Lágrimas caem de seu rosto,
mergulhado na fumaça
e ele mais uma vez desabafa
em seu divã de papel...
Enquanto isso a chuva continua a cair,
Preguiçosamente...
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