Pelego. Reacionário.
Conservador.
Sectário.
Em um banco de Universidade
Eles continuam discutindo ferroneamente
como se dará a insurreição
A tão esperada
Revolução Internacional da Classe Trabalhadora.
Enquanto isso,
em uma periferia qualquer
o Trabalhador com raiva
espera ardentemente o maldito
“Boa Noite”
Pra novela poder começar.
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
segunda-feira, 18 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
Versos de Junho, Julho e Júlia.
Dizem por ai que
“pra fazer um samba com beleza
é preciso um bocado de tristeza.”
Tem muita tristeza,
Tristeza escondida,
Maquiada por uma falsa alegria,
Reprimida por uma nuvem calada,
Oprimida por um respeito à opinião alheia...
Mas há uma tristeza imensa,
que só aparece nos versos desses sambas sem cadencia...
“Mas nem com milhares de samba
eu faria você voltar pra mim...”
E essa tristeza fica com preguiça
e deixa os versos inúteis voarem
e irem com o vento da nuvem quieta
Essa tristeza que voa tão leve
Mas, infelizmente, não tem a vida breve.
“pra fazer um samba com beleza
é preciso um bocado de tristeza.”
Tem muita tristeza,
Tristeza escondida,
Maquiada por uma falsa alegria,
Reprimida por uma nuvem calada,
Oprimida por um respeito à opinião alheia...
Mas há uma tristeza imensa,
que só aparece nos versos desses sambas sem cadencia...
“Mas nem com milhares de samba
eu faria você voltar pra mim...”
E essa tristeza fica com preguiça
e deixa os versos inúteis voarem
e irem com o vento da nuvem quieta
Essa tristeza que voa tão leve
Mas, infelizmente, não tem a vida breve.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Tão cansado.
Acabei de acordar,
Mas não tenho vontade de levantar...
Estou cansado...
Não tenho tido vontade de algo já há um tempo,
estou cansado já há um tempo...
Talvez um mês e dois dias,
não que eu esteja contando...
Levantar pra que?
Ver as mesmas pessoas, sentir as mesmas coisas...
Sentir falta da mesma pessoa,
que não estará lá...
Chorar as mesmas lágrimas,
me irritar com as mesmas injustiças?
Os livros que eu queria ler vão se amontoando na estante,
Ao lado deles os poemas
que fiquei com preguiça de terminar
também vão formando pilhas...
Os discos que eu queria ouvir se escondem no silencio
e as roupas já se confundem com os lençóis...
Chega de escrever,
vou voltar a dormir...
Tô cansado,
cansado de viver.
Mas não tenho vontade de levantar...
Estou cansado...
Não tenho tido vontade de algo já há um tempo,
estou cansado já há um tempo...
Talvez um mês e dois dias,
não que eu esteja contando...
Levantar pra que?
Ver as mesmas pessoas, sentir as mesmas coisas...
Sentir falta da mesma pessoa,
que não estará lá...
Chorar as mesmas lágrimas,
me irritar com as mesmas injustiças?
Os livros que eu queria ler vão se amontoando na estante,
Ao lado deles os poemas
que fiquei com preguiça de terminar
também vão formando pilhas...
Os discos que eu queria ouvir se escondem no silencio
e as roupas já se confundem com os lençóis...
Chega de escrever,
vou voltar a dormir...
Tô cansado,
cansado de viver.
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