"Eu tô no fogo cruzado
Vivendo em fogo cruzado
E eu me sinto encurralado de novo
No Gueto o medo abala quem ainda
Corre atrás
Do fascínio que traz o medo da
Escuridão
Que é a vida
No Gueto o medo ilude e seduz
Com o poder da cocaína
Quem comanda o sucesso
Das bocas de fumo da esquina
Mas a favela não é mãe
De toda dúvida letal
Talvez seja de maneira
Mais direta e radical
O sol que assola
Esses jardins suspensos
Da má distribuição
Que arranham o céu
Mas não percebem o firmamento
Que se banham à beira-mar
Mas não se limpam por dentro
Que se orgulham do Cristo
De braços abertos, mas não abrem
As mãos
Prá novos ventos
Tô no fogo cruzado
Vivendo em fogo cruzado
Entre a Bélgica e a Índia
Entre a Jamaica e o Japão
Entre o Congo e o Canadá
Onde a guerra nunca tá
Entre o norte e o sul
Entre o mínimo e o Maximo
Denominador comum."
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
Yan
ResponderExcluirTrechos lindos neste seu poema.
Pois é, mas não é meu não.. É uma musica do Rappa hahahaha
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