Não quero reconhecimento (de nenhum tipo), não quero ser lembrado, nem esquecido, não quero ser mártir ou símbolo. Não é isso que procuro. Não quero ser líder, nem quero ser massa. Não quero ser importante, nem pra esquerda, muito menos pra direita, não quero ser um ícone, não quero nome. Não quero o Poder.
Quero apenas lutar, da minha maneira, pelo meu real objetivo. Meu objetivo não é o Poder. Não é ser conhecido no mundo inteiro. Nunca deixarei de gostar de conhecer pessoas que lutam ao meu lado, nunca negarei importância se essa for creditada a mim. Mas meu objetivo não é esse. Não luto por mim, luto pelo mundo.
Meu objetivo é o mundo, um mundo. Um mundo melhor, onde todos possam conhecer o verbo poder, com letra minúscula, e alcançar seus objetivos, sem pisar nos outros. Um mundo onde todos possam conhecer o verbo poder, sem precisar conhecer o Poder, substantivo.
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
domingo, 28 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
Girrassóis.
A felicidade corria nua
numa plantação de girassóis,
que se confundiam
com o brilho escurecido
do castanho de seus cabelos.
Lágrimas coloridas escorriam de seus olhos,
Mas ela continuava a correr
Livre e Nua entre os girassóis
Com o sorriso molhado do que é:
a sua felicidade livre.
De repente tenta correr para outros campos,
mas não consegue...
A Liberdade foge da felicidade
e vice-e-versa.
Os girassóis se convertem em grades,
As lágrimas secam nas mangas da blusa...
A felicidade está triste
e as cores tremulantes do céu anterior
dão lugar a noite,
sem lua,
escura...
E a música hippie que tocava no vento
à palavras e gritos de raiva...
Chorou até se afogar...
Para então renascer,
encolhida e nua
entre novos girassóis.
numa plantação de girassóis,
que se confundiam
com o brilho escurecido
do castanho de seus cabelos.
Lágrimas coloridas escorriam de seus olhos,
Mas ela continuava a correr
Livre e Nua entre os girassóis
Com o sorriso molhado do que é:
a sua felicidade livre.
De repente tenta correr para outros campos,
mas não consegue...
A Liberdade foge da felicidade
e vice-e-versa.
Os girassóis se convertem em grades,
As lágrimas secam nas mangas da blusa...
A felicidade está triste
e as cores tremulantes do céu anterior
dão lugar a noite,
sem lua,
escura...
E a música hippie que tocava no vento
à palavras e gritos de raiva...
Chorou até se afogar...
Para então renascer,
encolhida e nua
entre novos girassóis.
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sábado, 13 de agosto de 2011
Cartas de Camarada
I.
Você diz
que vê muito de você
-quando tinha a minha idade-
em mim...
Muitas das minhas dúvidas,
minhas críticas, meus questionamentos,
minha impulsividade...
Então me conte sua história,
me conte de seus erros e acertos,
me fale de tudo.
Assim poderei acertar onde você errou
e errar onde você acertou
assim poderei ser o inverso de você.
II.
Pensando melhor,
não me conte nada,
cala-te e me deixe ser livre.
Me deixe descobrir sozinho se minhas críticas são equivocadas.
Me deixe responder sozinho minhas dúvidas e questionamentos
com novas dúvidas e questionamentos.
Me deixa aprender sozinho a controlar minha impulsividade,
Me deixe ter meus próprios erros e acertos.
Não quero ser o inverso de você,
nem muito menos ser igual a você,
ou ser o que você espera que eu seja.
Cala-te e me deixe ser livre.
Assim serei eu mesmo,
Terei minha própria história...
Pode ser que não ser o melhor possível,
Que desperdice tempo e potencial, mas garanto:
Serei o que quiser ser.
Você diz
que vê muito de você
-quando tinha a minha idade-
em mim...
Muitas das minhas dúvidas,
minhas críticas, meus questionamentos,
minha impulsividade...
Então me conte sua história,
me conte de seus erros e acertos,
me fale de tudo.
Assim poderei acertar onde você errou
e errar onde você acertou
assim poderei ser o inverso de você.
II.
Pensando melhor,
não me conte nada,
cala-te e me deixe ser livre.
Me deixe descobrir sozinho se minhas críticas são equivocadas.
Me deixe responder sozinho minhas dúvidas e questionamentos
com novas dúvidas e questionamentos.
Me deixa aprender sozinho a controlar minha impulsividade,
Me deixe ter meus próprios erros e acertos.
Não quero ser o inverso de você,
nem muito menos ser igual a você,
ou ser o que você espera que eu seja.
Cala-te e me deixe ser livre.
Assim serei eu mesmo,
Terei minha própria história...
Pode ser que não ser o melhor possível,
Que desperdice tempo e potencial, mas garanto:
Serei o que quiser ser.
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