Sou um assassino.
Matei minha própria alma e minha felicidade,
minha vontade de viver, de existir.
Sou um cadáver vivo,
que vaga pela sua existência
acompanhado apenas da culpa de ter assassinado sua alma
e da covardia que me impede de terminar com tudo de uma vez
E assim, nós três vagamos,
sem sentido ou pressa
a espera do inevitável encontro.
Só queria me encontrar mais uma vez com minha felicidade,
Uma ultima noite com minha alma,
iriamos ao cinema, comeríamos sushi,
dançaríamos, ririamos...
Ser feliz por apenas mais uma noite,
me sentir vivo por mais uma noite apenas
e depois voltar para meu canto sombrio da rotina
até o dia que Ela venha buscar o assassino de si mesmo.
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Gostaria de lhe escrever, não tenho seu endereço de e-meio.
ResponderExcluirPAZ
tuluca