Quero escrever aos angustiados,
aos insaciáveis, aos incorformados,
aos indignados, aos “porras-lokas”
aos “pipas-avoadas” e aos solitários...
Quero escrever aos que chegaram atrasados pra festa
e só pegaram as migalhas...
E aos que estavam na festa, comeram, passaram mal, e não desistiram...
querendo transformar as migalhas num bolo melhor...
A todos os malucos belezas e às metamorfoses ambulantes
A todos os nowhere mans and womans
A todos os que se sentem like a rolling stone
A todos os blueseros da piedade,
A todos os mais novos baianos,
E a todos que tem medo de cálices...
A qualquer um que não entenda qual a graça de ser feliz,
em meio a tanto sofrimento,
E aos que não entendem o que é ser feliz como os outros.
Aos que não seguem padrões,
aos que não assistem a novela das 9,
aos que não julgam a vida do outro como esporte,
aos que brigam contra seus próprios preconceitos
e aos demais.
Aos que questionam.
Aos que podem voar.
Aos que fogem,
e aos que lutam...
Aos que sonham.
Aos que não entendem
porque a miséria é natural
e a felicidade é proibida.
Quero escrever a toda essa banda podre da sociedade,
assim taxada por ser gentil e solidária,
por sonhar.
A todos vocês
escrevo para avisar:
Não estão sozinhos.
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
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