"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Ode à Lapa.
Ao pisar nesse solo sagrado,
Homenageado por tantos e tantas gerações,
Me arrepio e peço benção.
Aqui, meu cabelo bagunçado e minhas roupas amassadas
não tem diferença.
Aqui, posso ser quem eu quiser,
o que eu quiser,
quando eu quiser,
como eu quiser.
Ó Terra de todas as tribos...
Entre bêbados e patricinhas,
mendigos e malandros,
me sinto bem...
Sento no botequim mais sujo e mais barato,
E, com uma cerveja e um cigarro,
dou a luz a esses versos medíocres,
porém apaixonados.
Olho pro céu
e vejo as estrelas se confundirem com os holofotes
desse templo da Boemia que são os Arcos.
Hoje a Noite ainda não tem Luar,
e talvez nunca mais terá,
mas, finalmente, estou em paz...
No berço do Samba, misturado com Rock
e outras bossas...
Estou em casa,
Estou na Lapa.
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Muito bonito meu caro...a lapa é realemente a nossa casa..a casa dos livres...dos bebados dos sãos e dos loucos....enfim...a lapa é a casa de todos nós...bjsss
ResponderExcluirBonita ode! É nítida sua identificação com o lugar, a intimidade com sua "casa". Homenagem merecida. Feliz por ter estado ao seu lado no momento de criação do poema, aí mesmo, na lapa!
ResponderExcluirEu também gosto desse terreno de todos que a Lapa se mostra!
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