Quero fazer um poema sobre sacanagem!
Amor?
Eu amo.
Mas não é disso que quero falar...
Quero falar de sacanagem,
safadesa, putaria...
Quero falar sobre sexo selvagem,
trepar, gozar, xingar e amar...
Prazer. Mais carnal e puro possível.
Um tapa na cara...
da cultura politicamente-correta
que destrói o sentimento carnal
e o fluido poético natural.
E nem por isso deixar de amar.
Modernistas, surrealistas, comunistas, anarquistas,
Rockeiros, feministas, homossexuais, dadaístas,
Oprimidos. Todos lutaram contra essa lógica escro...estética
da moral hipócrita e machista,
da ordem frigida e opressora,
que o pseudo-cristianismo cultivou
e o capital regou e cuidou.
E a minha geração?
E nem por isso deixar de amar.
Eu não sou eu,
Nem você é você... Ok!
Mas somos todos parte de um coletivo,
Partes da sociedade, partes da mesma hipocrisia!
É preciso lutar!
E nem por isso deixar de amar.
É preciso derrubar o sistema e suas opressões.
E como disse Paulo:
“En la lucha de classes todas las armas son buenas: Piedras, noches, poemas”
E Foder!
E nem por isso deixar de amar.
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
bem interessante, agora, fica faltando a sacanagem.
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