Sonho bonito que estarás sempre em meu peito, em minhas lembranças, ao meu lado e no fim do horizonte...
Mas, ainda assim, é melhor viver do que ser feliz.
Niterói, Gragoatá, 29/11/2012
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Um amor sincero.
Seu amor não era bonito,
Nem feio...
Muito menos lindo,
nem, tampouco, pedante...
Nem puro,
nem pecador...
nem talento,
nem técnica...
nem infantilidade,
nem maturidade...
Apenas Sincero.
Um amor sincero, instável e ardente,
Porém carinhoso e presente.
Um amor sincero e natural.
Tinham um amor que não usava perfume,
nem pra seduzir, nem pra sufocar.
Um amor sincero e alado.
Meio amizade, meio tesão, meio irmãos...
Meio carência, meio parceria,
meio arte, meio política,
meio dialética, meio desconstrução,
meio loucura, meio razão...
Um amor de tantas metades
que esqueceu a matemática...
Um amor sincero,
um amor natural,
um amor livre,
um amor Desenhado...
“Desenhar: ato orgástico...
Nas viagens em versos da vida
dançar com o lápis
nos acordes coloridos
da palavra Amizade...”
O amor sincero.
Nem feio...
Muito menos lindo,
nem, tampouco, pedante...
Nem puro,
nem pecador...
nem talento,
nem técnica...
nem infantilidade,
nem maturidade...
Apenas Sincero.
Um amor sincero, instável e ardente,
Porém carinhoso e presente.
Um amor sincero e natural.
Tinham um amor que não usava perfume,
nem pra seduzir, nem pra sufocar.
Um amor sincero e alado.
Meio amizade, meio tesão, meio irmãos...
Meio carência, meio parceria,
meio arte, meio política,
meio dialética, meio desconstrução,
meio loucura, meio razão...
Um amor de tantas metades
que esqueceu a matemática...
Um amor sincero,
um amor natural,
um amor livre,
um amor Desenhado...
“Desenhar: ato orgástico...
Nas viagens em versos da vida
dançar com o lápis
nos acordes coloridos
da palavra Amizade...”
O amor sincero.
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Sentimentalismo natural
domingo, 25 de novembro de 2012
Utopias noturnas
Uma flor rosa de energia pairava no ar,
semeando amizade e risadas...
O espírito das gerações passadas envolvia
essa nova juventude risonha que canta,
transa, bebe,
fuma, enlouquece,
grita, sonha,
pensa e luta!
Somos as raízes de algo novo,
sugando a energia e o conhecimento da terra,
das tradições de luta, do que já foi feito...
para fazer novamente, melhor e mais forte...
até que os sonhos se realizem e possamos, de fato, viver.
Sejamos a antítese e façamos a síntese.
Cantando e sonhando,
lutando e amando,
rindo e gritando,
até que o sol nasça sobre o mar
transformando a noite apenas em lembranças
e os sonhos em realidade.
Niterói, Ingá, 21 de Dezembro de 2012.
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sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Apelo em tempos de Guerra.
Povo judeu...
Povo triste e cansado...
Obrigaram-te a trabalhar,
te usaram de cobaia,
te chutaram e te mataram...
Separaram tuas famílias,
te prenderam entre muros e ratos,
roubaram tua casa e tuas filhas...
queimaram tua cultura e teus corpos...
Povo triste e cansado...
E com memória curta.
Sofreu tanto e nada aprendeu?
Ou será que aprendeu até demais?
Porque faz com teus irmãos de deserto
o mesmo que os filhos da neve fizeram com você?
Judeus, Árabes, Arianos, Cristãos, nada faz sentido...
Somos seres humanos.
E devemos estar ao lado de todos os que sofrem e são perseguidos.
Digamos não ao Holocausto e ao Nazismo.
Digamos não à exploração do povo e ao capitalismo.
Digamos não ao Estado de Israel e às lágrimas dos palestinos.
Digamos não à guerra e suas vitimas.
Digamos não ao sofrimento.
E lutemos, matemos, guerreamos, sim...
mas pela Paz e pela Justiça,
não por uma raça ou religião,
mas pela classe trabalhadora
e por um mundo onde sejamos todos seres humanos
felizes e livres.
“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.”
Rio de Janeiro, Jacarépagua, 16 de Novembro de 2012
Povo triste e cansado...
Obrigaram-te a trabalhar,
te usaram de cobaia,
te chutaram e te mataram...
Separaram tuas famílias,
te prenderam entre muros e ratos,
roubaram tua casa e tuas filhas...
queimaram tua cultura e teus corpos...
Povo triste e cansado...
E com memória curta.
Sofreu tanto e nada aprendeu?
Ou será que aprendeu até demais?
Porque faz com teus irmãos de deserto
o mesmo que os filhos da neve fizeram com você?
Judeus, Árabes, Arianos, Cristãos, nada faz sentido...
Somos seres humanos.
E devemos estar ao lado de todos os que sofrem e são perseguidos.
Digamos não ao Holocausto e ao Nazismo.
Digamos não à exploração do povo e ao capitalismo.
Digamos não ao Estado de Israel e às lágrimas dos palestinos.
Digamos não à guerra e suas vitimas.
Digamos não ao sofrimento.
E lutemos, matemos, guerreamos, sim...
mas pela Paz e pela Justiça,
não por uma raça ou religião,
mas pela classe trabalhadora
e por um mundo onde sejamos todos seres humanos
felizes e livres.
“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.”
Rio de Janeiro, Jacarépagua, 16 de Novembro de 2012
domingo, 11 de novembro de 2012
A noiva e o pirata.
Teus cabelos ostentam
apagadas cores
de vidas passadas...
Escorregando pela sua pele,
pálida de morte...
Teus olhos vermelhos
inundam o rosto lindo
de dor... Dor de amor correspondido,
maduro, eterno,
porém destruído.
O amor foi destruído
e transformado...
Continuou enorme.
Mas deixou de ser Amor...
Virou vício. Virou dependência.
Virou morte.
Falsa felicidade cínica e dissimulada,
sem ao menos ser obliqua...
Falsa felicidade viciosa,
viciante, vacilante
que corroeu o amor verdadeiro
e assim a vida se partiu...
Se partiu em dois grandes símbolos de solidão...
O primeiro: um enorme navio pirata
vagando, voando e naufragando pelo mundo,
e, o outro, em terra, tu: a linda noiva,
em coma na noite de núpcias,
à espera de seu príncipe pirata
que dormirá eternamente no fundo do mar.
E nunca mais virá para dar vida novamente
às muitas cores de teus cabelos.
Niterói, Ingá, 7 de Novembro de 2012
apagadas cores
de vidas passadas...
Escorregando pela sua pele,
pálida de morte...
Teus olhos vermelhos
inundam o rosto lindo
de dor... Dor de amor correspondido,
maduro, eterno,
porém destruído.
O amor foi destruído
e transformado...
Continuou enorme.
Mas deixou de ser Amor...
Virou vício. Virou dependência.
Virou morte.
Falsa felicidade cínica e dissimulada,
sem ao menos ser obliqua...
Falsa felicidade viciosa,
viciante, vacilante
que corroeu o amor verdadeiro
e assim a vida se partiu...
Se partiu em dois grandes símbolos de solidão...
O primeiro: um enorme navio pirata
vagando, voando e naufragando pelo mundo,
e, o outro, em terra, tu: a linda noiva,
em coma na noite de núpcias,
à espera de seu príncipe pirata
que dormirá eternamente no fundo do mar.
E nunca mais virá para dar vida novamente
às muitas cores de teus cabelos.
Niterói, Ingá, 7 de Novembro de 2012
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