Seu amor não era bonito,
Nem feio...
Muito menos lindo,
nem, tampouco, pedante...
Nem puro,
nem pecador...
nem talento,
nem técnica...
nem infantilidade,
nem maturidade...
Apenas Sincero.
Um amor sincero, instável e ardente,
Porém carinhoso e presente.
Um amor sincero e natural.
Tinham um amor que não usava perfume,
nem pra seduzir, nem pra sufocar.
Um amor sincero e alado.
Meio amizade, meio tesão, meio irmãos...
Meio carência, meio parceria,
meio arte, meio política,
meio dialética, meio desconstrução,
meio loucura, meio razão...
Um amor de tantas metades
que esqueceu a matemática...
Um amor sincero,
um amor natural,
um amor livre,
um amor Desenhado...
“Desenhar: ato orgástico...
Nas viagens em versos da vida
dançar com o lápis
nos acordes coloridos
da palavra Amizade...”
O amor sincero.
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
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