segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Medo do escuro

Tá tão escuro,

Muito escuro...

To deitado? Aonde?

To amarrado, por quê?

Eles tão voltando...

Já nem sinto mais seus chutes,

Nem seus tacos de basebol,

Só tire essa mordaça,

Só me deixe gritar...

De repente, as vozes

(que antes diziam coisas incompreensíveis)

Sumiram...

As pancadas cessaram...

Eles não voltaram...

A dor está fundida a minha pele

E a escuridão condensou-se...

Será que morri ?

Tento me soltar,

Mas meu corpo não é mais meu,

Quero poder ao menos me debater...

Luz!

Estou em pá de novo, ___________________________________algo corre em minha testa,

Ao lado da cama...______________________________será sangue?... não, é suor _________________________________________Será possível, foi tudo só um sonho


...


Merda, tenho que ir, to atrasado pra aula...

3 comentários:

  1. Grande Yan! Meu caro, iniciativas como a sua hoje são mal vistas, mas o que importa afinal é o que você sente e tem que colocar pra fora, então não pare quando disserem que isso aqui é perda de tempo...
    A melhor dica que posso te dar é que se, talvez, hoje você pense que seus poemas não são bons ou precisam muito melhorar, isso é bom, mas não preocupante. A melhora é algo que surge com o tempo e vem naturalmente. Se provocada, soa artificial. Então deixa a música fluir dos dedos e segue.Na tua idade, eu pensava a mesma coisa quando compunha músicas e ainda hoje penso assim...
    Leia muito, tudo o que você puder. A gente cria nosso estilo olhando o dos outros.
    Grande abraço.

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  2. Brigadão Cadu, brigado pelo incentivo, pela dica e pela consideração. Valeu mesmo, abraço.

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  3. amei o final! hahaha
    vc é demais, amor... ja te disse isso hoje?
    beijo..

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