Eu estava sentado num canto qualquer,
Ao meu lado companheiros:
Guardanapos, copos de guaravita, papéis de biscoito,
Excrementos de rato, lama, poeira,
Algumas gotas de sangue e um dente quebrado...
Veio uma vassoura,
alta, magra,
morena de cabelo castanho claro,
e varreu-me pra longe...
Mãos enormes me levantaram
e as luzes se apagaram...
...
Estou novamente com meus companheiros,
e muitos mais...
corremos junto com o rio negro e fedorento...
Afogados pela solidão da sociedade,
seguindo o fluxo pastoso,
inertes e sem mais esperanças de ver a luz ...
Apenas esperamos
até sermos conduzidos ao mar!
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
sábado, 13 de novembro de 2010
Nadando no Rio
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