O menino grande andava distraído
quando reparou,
naquele canto tímido,
a pequena bola azul,
meio tristonha, meio murcha...
A curiosidade,
e as lembranças,
o invadiram...
Desviou seu caminho
sem rumo
3 ou 4 paços...
Pegou a esfera plasticamente mole
apertou o sorriso apagado
e a jogou ao longe mais perto
Ela quicou sem rumo alguns segundos...
até que o grito, seguido pela correria,
vieram acompanhá-la
e reacenderam o sorriso...
Os meninos pequenos gritavam,
agradecendo a Deus
pela bolinha pródiga que voltara
E o menino grande
voltou a andar
Com um novo sorriso
e uma nova lembrança...
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
A pequena bola azul
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Lembrou-me a clássica pedra de Drummond e do quanto aquilo representou para ele.
ResponderExcluirSó tive tempo de vir por aqui agora, para agradecer-lhe pelo comentário tão gentil e pelas palavras de incentivo.
Não importa se achou o blog sem querer ou por alguém específico, já que, os fins justificam os meios, não é verdade?
Também o sigo, desde já e com muita sinceridade agradeço a atenção.
Yke Leon,
www.revolutear.com