Coração inundado,
pulmões dilacerados,
um sorriso falso engessado no olhar
e, ainda, os enormes latifúndios de soja
nauseando em seu estomago.
Catástrofes aconteciam nas cidades de sua memória,
e cílios desabavam constantemente
com a enxurrada de verão
que brotava e escorria
no rosto de sua alma.
E então, de repente,
abalos sísmicos invadiram sua postura.
E a mascara caiu junto com as pernas
e o personagem
e ficou ali, paralisado, nu...
no meio do palco de sua vida...
conhecendo aquele novo sentimento chamado vergonha.
Niteroi, Ingá, 5 de Fevereiro de 2013
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
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