Andava sem rumo entre bares e copos
de um bairro nostalgicamente calado,
esquecido entre árvores e praças...
Procurando no olhar de uma loira fria e amarga,
sentada a sua frente,
todas as perdas de seu caminho...
A cada gole ansiava loucamente pela ilusão...
lembrando, para tentar esquecer, os amores passados,
o grande amor de sua viva viuvez
e os três frutos apodrecidos, aparentemente, de uma árvore seca.
Mas, de repente, entre as garrafas da solidão,
surgiu uma surpresa de esperança
e um novo sorriso naquele rosto já tão enrugado de tristeza e decepção...
E, então, que desça mais uma pra comemorar.
Niterói, Ingá, 18 de fevereiro de 2013
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
Obrigado pela homenagem...Tão verdadeira e sincera que cala fundo ao meu coração.
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