Dedico esta canção ao tédio.
O Tédio está em tudo,
Procurando sempre não estar em nada.
O Tédio do vigilante,
que dorme para não ver os horrores do mundo.
O Tédio do Amor,
de dois amantes que sofrem
sem poder viver sem o amor que os protege do maior sofrimento,
a Solidão.
O Tédio do Solitário,
com os dias sempre iguais,
vagando entre as ruas procurando distrações rápidas e vazias.
O Tédio do Sexo,
da prostituta que já viu de tudo
e de tanto não quer mais nada..
O Tédio está em tudo,
Procurando sempre não estar em nada.
O Tédio da diversão,
o tédio dos sorrisos alheios
que me enchem de tédio, inveja e pena.
O Tédio do palhaço, que faz os outros rirem sem ter quem o faça rir.
O Tédio está em tudo,
Procurando sempre não estar em nada.
não ser nada.
Na verdade o Tédio não é nada.
O Tédio não existe,
O Tédio sou eu.
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Tédio.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
"Vejo um programa que não me satisfaz, leio o jornal que é de ontem, mas pra mim tanto faz."
ResponderExcluir