"O mau tempo me tirava os desejos de sair, e à medida que os dias corriam eu ia ficando mais sozinho. Nas tardes, ninguém me vinha procurar e -sem livros- as horas resvalavam sobre a minha absorta inatividade.
Às vezes uma angústia malévola me atirava, feito nó, à cama. A chuva caía, densa e longamente; os ventos roncadores desciam dos serros; e a luz do crepúsculo se afligia como uma moribunda, atrás da janela que dava para o rio."O Rio Invisível - pág. 171
Obrigado, mais um vez, Pablo,
por traduzir meu interior em suas palavras.
Yan.
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Os dias inúteis - Pablo Neruda
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