A noite vai amanhecendo
e o sono não quer acompanhá-lo
Desiste de rolar na cama.
Levanta. Caminha até a estante.
Escolhe um livro de poesias.
O degradê matinal começa a surgir
e aquele rapaz com ares de poeta
ainda está aprendendo
com o grande Poeta.
Começa a pensar em linhas e linhas...
Cartas e cartas...
Para agradecer ao seu ídolo.
Agradecer pela poesia,
pelos ensinamentos,
pela emancipação,
pela ideologia...
Agradecer simplesmente,
pelo passatempo Noturno.
Mas o mestre não está mais por aqui,
nem por ai, nem acolá...
O Poeta se foi,
antes mesmo do poeta
pensar em vir.
O garoto reflete sobre isso
e volta a ler,
pois acredita
que os versos que lê
voam
-coloridos de ternura e agradecimento-
de encontro ao autor,
seja lá onde esteja.
Melhor coisa que podemos fazer em uma noite de insônia, livros e livros. Abraçar a poesia e aprender sempre.
ResponderExcluirObrigada Yan, pelo seu último cometário no blog. Fico feliz quando vc escreve lá, acho vc uma pessoa bem sincera!!!
bjs
Yan,gosto dessa combinação: insônia e livros. E aprecio a relação do jovem com o poeta que já se foi, mas cujas palavras ficaram.
ResponderExcluirQuanto aos rótulos, tudo bem, somos ou não somos. Poetas ou não, escrevemos provavelmente pelos mesmos motivos. Escrevemos simplesmente.
Um beijo e um Feliz Natal pra você também!