Acordou com o sol lavando o rosto
e percebeu que estava só...
Colocou café na cafeteira,
Trocou de roupa,
Pegou o livro pra ler...
Havia um desenho novo na capa,
um daqueles papeizinhos amarelos
-onde chefes chatos deixam bilhetes truculentos-
A letra redonda e familiar
também deixara um bilhete,
nem um pouco truculento...
“Eu te amo, sabia?”
Com um sorriso o tirou da capa,
e colou por dentro,
não pra esconder,
não pra esquecer,
mas pra proteger...
Protegeu,
numa embalagem de lembranças boas,
e Colou,
por dentro do peito,
na primeira folha do coração...
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Bilhete Amarelo
Marcadores:
Cotidiano-as vezes cruel,
Sentimentalismo natural
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