A fumaça do cigarro
sai de minha mão
e encontra a do incenso
que inunda o quarto,
junto com a calma música antiga.
Paz e morte se misturam no ar,
criando uma névoa branca e hegemônica...
Uma névoa confusa...
Esta Névoa habita em meu peito,
mas, aqui, ao invés de se misturarem,
seus ingredientes se intercalam...
Paz e morte dançam,
cada uma à sua hora,
tocando a trilha sonora de minha
-hora triste, hora louca-
Existência.
Nem paz, nem loucura, nem lágrimas,
só queria, ao menos uma vez,
que essa Névoa fosse feliz.
27 de Outubro de 2012, Rio de Janeiro, Jacarépagua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário