A fumaça do cigarro
sai de minha mão
e encontra a do incenso
que inunda o quarto,
junto com a calma música antiga.
Paz e morte se misturam no ar,
criando uma névoa branca e hegemônica...
Uma névoa confusa...
Esta Névoa habita em meu peito,
mas, aqui, ao invés de se misturarem,
seus ingredientes se intercalam...
Paz e morte dançam,
cada uma à sua hora,
tocando a trilha sonora de minha
-hora triste, hora louca-
Existência.
Nem paz, nem loucura, nem lágrimas,
só queria, ao menos uma vez,
que essa Névoa fosse feliz.
27 de Outubro de 2012, Rio de Janeiro, Jacarépagua.
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
domingo, 28 de outubro de 2012
Névoa.
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