Escalei as escadas do meu prédio,
Subi ao terraço estrelado,
Vi de cima, toda a podridão da sociedade...
Toda aquela ostentação de luxo me enojou,
Subi ao terraço estrelado,
Vi de cima, toda a podridão da sociedade...
Toda aquela ostentação de luxo me enojou,
Vomitei...
Gritei...
Xinguei...
Vi do alto toda aquela merda estúpida,
Falei tudo que estava prezo na minha garganta a muito tempo...
Mas ninguém ouviu..
Subi ao topo,
Para tentar entender
Como chegamos no fundo do poço...
Será que a culpa é da TV?
Será que a culpa é do dinheiro?
Dos nossos pais?
Das cores?
Não a culpa é nossa...
Do nosso egoísmo e arrogância,
De pensar que a sociedade não precisa mais de gritos,
De musicas serias e críticas,
De garrafas de vodka aladas,
Ou lutas contra a ditadura da desigualdade,
Do monopólio informacional,
Ou concentração rural...
Desci das nuvens a pé,
Com esses versos anotados no papel,
Rouco de tranqüilidade
E o Blues da Piedade tocando em minha cabeça
“Vamos pedir piedade,
Senhor piedade,
Pra essa gente careta e covarde...”
Gritei...
Xinguei...
Vi do alto toda aquela merda estúpida,
Falei tudo que estava prezo na minha garganta a muito tempo...
Mas ninguém ouviu..
Subi ao topo,
Para tentar entender
Como chegamos no fundo do poço...
Será que a culpa é da TV?
Será que a culpa é do dinheiro?
Dos nossos pais?
Das cores?
Não a culpa é nossa...
Do nosso egoísmo e arrogância,
De pensar que a sociedade não precisa mais de gritos,
De musicas serias e críticas,
De garrafas de vodka aladas,
Ou lutas contra a ditadura da desigualdade,
Do monopólio informacional,
Ou concentração rural...
Desci das nuvens a pé,
Com esses versos anotados no papel,
Rouco de tranqüilidade
E o Blues da Piedade tocando em minha cabeça
“Vamos pedir piedade,
Senhor piedade,
Pra essa gente careta e covarde...”