Oh, o que será de mim sem você ?
Sem você não sei viver,
Sem você não terá mais amanhecer ...
Não consigo nem ao menos
canalizar meus sentimentos
em versos e metáforas clichês...
Pego o lápis,
olho para o papel,
as lágrimas surgem,
logo me consomem,
virão um lamurio, e depois uma convulsão...
cigarros e mais cigarros jogados fora...
latas e mais latas...
nada mais me acalma,
nada mais tira esse aperto de meu peito,
esse vazio que se instalou em mim...
e nada mais faz sentido, sem você...
"Vai minha tristeza,
e diz a ela,
que sem ela não há paz,
não há beleza,
é só tristeza,
melancolia que não sai de mim,
não sai de mim,
não sai..."
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
sábado, 3 de julho de 2010
E agora, mané ?
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Hahaha muito maneira! O desfecho ficou sensacional =D
ResponderExcluirGostei bastante desse! Ele é ritmado e decrescente, como se o "lamúrio" fosse ficando mais baixo. Ainda tem a intertextualidade no fim... muito legal!
ResponderExcluirObrigado gente =D
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