Numa manhã cinzenta
você surgiu como uma loucura repentina...
Por entre tranças de acordes musicais
atravessou as sofridas planícies goianas
me confundindo entre seus mitos e sotaques...
Era um mito... o mito de uma menina loira,
sentada sobre o gramado ainda molhado de sereno,
tocando no violão belas melodias
destoantes com as roucas desafinações de meu cantar.
A Pequena menina dos eternos e sofridos campos goianos
quase me fez crer no conto de fadas do ser.
Mas me desiludi do mito,
e me encantei ainda mais pela realidade,
quando vi uma linda e jovem mulher nadar,
nua, no oceano tão distante de teu olhar...
BR 040, Valparaíso de Goiás, 4 de Dezembro de 2012
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
domingo, 23 de dezembro de 2012
O mito de menina
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