Acariciar a vida...
Desentupir a pia...
Fugir das rimas,
que perseguem o dia-a-dia
Tenho estado tão barroco
entre o céu e inferno
já não sei o que faço
quando nascer meu verão
Sou um pássaro,
criado em cativeiro,
que aprecia as lutas dos gaviões,
mas teme abrir a porta
e voar da gaiola...
Faço poemas,
refletindo problemas...
os meus problemas,
os seus problemas,
os problemas deles,
os meus poemas...
Quero bancar o forte,
mas temo perder a sorte...
Quero ajudar seu inimigo,
mas sem abandonar seu abrigo...
Não quero ser estrela,
quero cortar,
quero martelar
a impunidade dessa gente,
a minha impunidade...
Mas eu odeio rimar
e nem isso eu consigo mudar.
Belíssimo, Yan, de verdade.
ResponderExcluirAcho que estamos trocando bem por aqui, ahn?
Peço desculpas pelo último texto que você comentou, que eu inclusive apaguei. Achei que ficou meio pesado e concordei contigo depois. Foi um momento daqueles; poeta também tem sangue-quente, e como tem.
Abs,
Beto
AUHAUAHUAH, entendo .. não hjá pq desculpas e com certeza a troca poetica está sendo boa .. obrigado.
ResponderExcluirAbraço.
Ola Yan, desculpa a ausência.
ResponderExcluirLindo o que escreveu.
Muito inspirado em um jogo de palavras perfeito, eu achei, muito bom!!!!
bjssssssssssss
obs.: obrigada por sempre me visitar.
Amei esse poema. Quando vc fala das rimas, que não gosta de rimar....