Sobre a mesa, jogados, se viam os livros,
Cigarros, uma garrafa já quase vazia,
vários papeis, com muitos versos incompletos,
e dois sorrisos bêbados e fraternos...
O sol já ia nascendo e o samba sonhado não queria nascer,
no violão a cadência se mostrava uma pequena virgem,
no papel os versos começavam muitas vezes
mas nunca chegavam a lugar algum...
Mas no ar...
Ah, o ar...
O ar estava cheio de poesia.
A fumaça brilhava e anuviava a fraca luz da alvorada,
brilhavam, também, as lembranças e o cansaço...
Brilhava o pouco rum que restava,
brilhavam 15 anos de lembranças...
A noite brilhava, eles brilhavam...
Brilhar...
Os sorrisos da amizade antiga.
Yan Oliveira e Jean Gross
Rio de Janeiro, Jacarepaguá, 26 de Maio de 2012
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
O brilho de uma noite de lembranças.
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Sentimentalismo natural
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Imaginei uma fotografia, dois amigos, dois saudosos entre copos e garrafas, poesia pura, daquelas que lembram filmes...gostei demais!
ResponderExcluirBom de ler!