Quando era criança era apaixonado pela palavra Sucumbir...
Não sei se era a fonética,
a morfologia...
Nem sabia o que era isso...
Nem sabia o que era sucumbir...
Só achava a palavra bonita,
com som agradável,
e repetia a cada 5 minutos
nos contextos mais bizarros...
Quando somos pequenos
os significados das palavras pouco importam,
o que importa, assim como nas pessoas,
são sua beleza e simpatia.
Depois crescemos, aprendemos os significados
e então as palavras se tornam apenas palavras...
Hoje não tenho mais nenhum fascínio por Sucumbir,
é apenas uma palavra como outra qualquer,
que só serve para formar versos e sentimentos...
Apesar disso, hoje, não leio essa palavra,
eu a sinto... eu a conheço...
Sinto que nunca estive tão perto do sucumbir.
Niterói, Gragoatá, 7 de Agosto de 2012.
"Malícias maluqueiras, e perversidades, sempre tem alguma, mas escasseadas. Geração minha, verdadeira, ainda não eram assim. Ah, vai vir um tempo, em que não se usa mais matar gente... [...] 'Maluqueiras – é o que não dá certo. Mas só é maluqueira depois que se sabe que não acertou!'” (Riobaldo Tatarana) *** "Podem dizer que isto é loucura, mas é somente a mais pura maneira de se amar." (Jorge Mautner)
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Sucumbir
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